sexta-feira, 26 de março de 2010

BABILÔNIA

BABILÔNIA

Babilônia representa os antigos reinos que pontuaram a parte sul da Mesopotâmia, especialmente nos séculos VI e VII AC. A capital também se chamava Babilônia (significando "portal de deus"). Entretanto, a Babilônia abrange uma figura ainda maior. Ela marca uma região inteira que hoje conhecemos como o sudeste do Iraque. O adjetivo "babilônico" tem um significado ainda mais amplo. Pode se referir à terra ou a seus habitantes, ao reino e seus assuntos, ou a uma das principais antigas línguas daquela região. Conhecemos os babilônios como lutadores valentes que eventualemente capturaram o povo de Deus. Eles eram também criativos e inteligentes. A Bíblia apresenta a Babilônia como arqui-inimiga do povo de Deus - um inimigo temido e muito odiado. Entretanto, veremos como Deus usou o reino da Babilônia para seus grandes propósitos.
A TERRA
Os rios Tigre e Eufrates são os marcos da área. Nascendo nas montanhas do leste da Turquia, eles inicialmente correm em direções opostas. Entretanto, se juntam perto da cidade de Bagdá e correm para o Golfo Pérsico.
Os reinos na Babilônia correspondiam em grande parte à geográfica Babilônia. Seus centros, entretanto, não se situavam na planície fértil e arenosa entre os dois rios, mas de preferência nas encostas ao longo do curso principal e em várias ramificações laterais do Eufrates. Às vezes o reino alcançava a região leste além do Tigre, indo até as planícies e encostas das Montanhas Zagros, geralmente ao longo dos afluentes a leste do Tigre.
ANTIGA BABILÔNIA A Babilônia emergiu como uma cultura devido à influência dos diversos povos que migraram para aquela região. A civilização sumeriana começou a florescer entre 3.200 e 2.900 AC. As duas principais línguas da região eram a acadiana (uma língua semita) e a sumeriana. As primeiras interpretações das inscrições da Babilônia, datadas de 3.100 AC, eram em sumeriano, que foi a língua escrita da Mesopotâmia durante sete séculos. De fato, a escrita cuneiforme, cunhada, inventada pelos sumerianos, permaneceu em uso por quase três mil anos. Eventualmente o modo de vida dos acadianos começou a competir com os sumerianos. Invasões de outros povos passaram a ocorrer cada um desejando impor a sua supremacia sobre os demais. Várias dinastias se formaram e debateram entre si até que os assírios tomaram o controle da região entre 1.600-900 AC. Pelos idos de 732-723 AC, Salmaneser, rei da Assíria, iniciou uma perseguição contra o reino de Israel, pois o rei Oséias se rebelou contra a Assíria e não lhe pagava os tributos devidos. (II Reis 17: 1-6). Muitas campanhas e rebeliões se sucederam, alternando no poder reis que se associavam e se fortaleciam para vencer os mais fracos. No ano em que Senaqueribe assumiu o trono assírio, Merodaque-Baladã, auxiliado pelos oficiais e tropas elamitas, reapareceu. E incitou toda a população de arameus e caldeus contra os assírios, tomou a Babilônia e se proclamou rei novamente. Durante aquele breve período, Merodaque-Baladã sabendo da doença do Rei Ezequias, de Judá ,enviou-lhe mensageiros "com cartas e um presente" mostrando ostensivamente sua simpatia (II Reis 20:12). Com esse gesto Merodaque-Baladão pretendia conquistar mais um aliado contra a Assíria. Ezequias recebeu de madeira cordial os presentes o que demonstrou seu desejo de fazer a aliança pretendida. O profeta Isaías repreendeu esse gesto e profetizou sobre a conquista de Judá pela Babulônia, ocasião em que os celeiros do Rei Ezequias seriam saqueados e sua família levada cativa (IIReis 20:13-19; Isaías 39). Pessoas que amam o dinheiro estão sujeitas a muitos problemas. Ezequias não era exceção. Ele se impressionava com a riqueza da Babilônia e ansiava por mostrar suas próprias riquezas. Todo o seu reino seria em seguida dominado pelas muitas pessoas a quem ele desejava impressionar.GUERRA E PAZ O filho mais novo e successor de Senaqueribe, Esar-Hadom (681-669 AC), ocupou o trono da Assíria depois de uma disputa sangrenta com seus irmãos. Um de seus primeiros atos foi reconstruir e ampliar a cidade de Babilônia. Dessa forma, Esar-Hadom ganhou a simpatia de muitos dos seus súditos babilônios, que lhe possibilitaram usufruir de um reinado pacífico naquela parte do seu império. Três anos antes de sua morte, Esar-Hadom nomeou um de seus filhos, Asurbanipal, como seu successor e outro como vice-rei, sendo que o império não estava dividido, mas governado por dois filhos em dois tronos diferentes. Asurbanipal tinha precedência sobre seu irmão, arcando com a responsabilidade sobre todo o império. Seu irmão e seus súditos babilônios, por sua vez, apreciavam a soberania. Como vice-rei tinha total autoridade dentro de seus domínios. Esse acordo durou dezessete anos até que o vice-rei, dominado pelos elamitas e numerosas tribos árabes, se rebelaram contra Asurbanipal. Depois de uma batalha violenta, um nobre caldeu, foi escolhido como vice-rei babilônico. Logo em seguida Asurbanipal empreendeu uma expedição punitive, devastando a Babilônia e dessa forma destruindo completamente Elam. NOVO IMPÉRIO BABILÔNICO: 614-539 AC
Os dois vice-reis morreram em 627 AC e por um ano a nação ficou sem governante. Depois disso se instalou a décima dinastia da Babilônia, sendo o trono ocupado por Nabopolazar, que ajudado por Media, pôs fim ao império assírio.
Mais tarde (604-562 AC), sob o reinado de Nabucodonozor II , a Babilônia se tornou herdeira do império assírio. Por um momento na história, a Babilônia era o centro de todo o Oriente Próximo. Nabucodonozor derrubou o reino hebreu de Judá e destruiu Jerusalém em 586 AC, deportando parte de sua população para a Babilônia (II Reis 24:1-25; 25).

Fonte: Ilumina

ARCA DA ALIANÇA

ARCA DA ALIANÇA
A arca da aliança era o móvel mais importante do tabernáculo do deserto. O tabernáculo era a tenda ou lugar de encontro entre Deus e o homem. O Senhor ordenou a Moisés que o construísse (Êxodo 25:10-22). A palavra para arca também pode ser "cofre" (II Reis 12:9-10) ou "caixão" (Gênesis 50:26). Não é a mesma palavra usada para a "arca" de Noé. A arca que Moisés encomendou a Bezalel era de madeira de acácia (Êxodo 31:1-5; Êxodo 37:1-9). A arca media aproximadamente 114x69x69cm. Era inteiramente recoberta por ouro. As varas deslizavam por seus dois pares de argolas para facilitar o transporte. Era usada como receptáculo das duas tábuas da aliança dadas a Moisés (Êxodo 25:16). As tábuas eram também chamadas o "testemunho". Por isso, era algumas vezes denominada a "arca do testemunho". Um pote de maná era colocado na arca. Maná era o alimento miraculoso provido por Deus (Êxodo 16:33). A arca também continha a vara de Arão que germinou (Números 17:10; Hebreus 9:4).
O propiciatório da arca era chamado o "santo lugar" ou "lugar de graça" (Êxodo 25:17). Era uma peça de ouro localizada no topo da arca, que tinha importância peculiar. Uma vez por ano o sumo-sacerdote fazia expiação de pecados pelo povo de Israel, quando espargia o santo lugar com o sangue de touros e de cabras (Levítico 16:2-16). O propiciatório era chamado "lugar" porque Deus era entronizado entre dois querubins (seres alados, Salmo 99:1). O Senhor estava entre os dois querubins quando falou a Moisés (Números 7:89).
Chamada simplesmente de arca (Êxodo 37:1; Números 3:31), outras vezes de "arca da aliança" (Números 4:5; Josué 4:16). Os israelitas eram dessa forma lembrados que a santidade da arca derivava da santa lei de Deus que ocupava seu interior. Esse nome também mostrava aos israelitas que precisavam seguir os mandamentos que Deus lhes dera na Sua "aliança".
Deus resgatou Israel da escravidão no Egito e prometeu ser o Onipresente Deus do Seu povo (Êxodo 6:6-7). Daí, ser conhecida como a "arca da aliança". Algumas vezes aquele nome se estendia para "a Arca da aliança de Deus" (I Crônicas 28:18).
Às vezes era chamada "a arca de Deus". Era um sinal claro de que o Deus invisível habitava no meio de Israel. Possuía "santidade" devastadora e freqüentemente mortal. O povo de Bete-Semes foi severamente punido porque não a tratou com o devido respeito (I Samuel 6:19). Um homem chamado Uzá foi morto pelo Senhor quando, querendo protegê-la de cair de cima de um carro de bois, tocou-a com sua mão. Era perigoso tocar a arca, pois era o símbolo da presença de Deus. Por este motivo ordenou que fosse colocada no lugar "Santo dos Santos". Deveria ser separada do resto do tabernáculo por uma pesada cortina (Êxodo 26:31-33); Hebreus 9:3-5). Nenhum pecador poderia ver a glória de Deus sobre a arca e permanecer vivo. (Levítico 16:2).
HISTÓRIA
Quando os israelitas se deslocaram do Monte Sinai para Canaã, a arca os acompanhou na viagem pelo deserto, com a finalidade de relembrá-los constantemente da santa presença de Deus. Os métodos de embalar e transportar os objetos sagrados foram cuidadosamente descritos (Números 4). O relacionamento de Deus com a arca era tão intenso que a arca parecia estar "viva". Era como se tivesse formato humano (Números 10:33-36).
A arca desempenhou claramente um importante papel durante a viagem no deserto. Um grupo de israelitas se rebelou e tentou invadir Canaã. Nem a arca nem Moisés foram com eles (Números 14:44). Como resultado, os rebeldes foram derrotados pelos inimigos. (Números 14:45). A arca teve um papel importante na travessia do Jordão (Josué 3:13-17, 4: 9-10), na conquista de Jericó (Josué 6:6-11) e na vida dos israelitas na sua nova terra. (Josué 8:33; Juízes 20:27). Não há nenhum cunho de uso supersticioso ou mágico na arca. Ao contrário, ela significava temor. Era o receptáculo do "testemunho" de Deus e a promessa da Sua presença.
Fonte: Ilumina

ABRAÃO

ABRAÃO
Abraão é uma das figuras mais importantes da Bíblia. É chamado "o amigo de Deus" (II Crônicas 20:7, Tiago 2:23) Embora não tivesse filhos, Deus lhe prometeu, "todas as famílias da terra serão abençoadas através de ti" (Gênesis 12:3). Essa aparente contradição possibilitou grandes testes de fé, promessa e realização para Abraão e sua esposa Sara. Através da vida de Abraão, Deus revelou seu plano de escolher e fazer aliança com o seu povo. Abraão confiou em Deus e agora é conhecido como o pai do povo escolhido de Deus.
Seu nome era originalmente Abrão, significando "(o) pai exaltado". Seus pais integravam um grupo que adorava a lua na cidade de Ur e o nome antigo de Abraão provavelmente se referia ao deus lua ou a qualquer outro deus pagão, Deus mudou o nome de Abrão para Abraão (Gênesis 17:5) para indicar claramente uma separação dos caminhos pagãos de Abrão. O novo nome de Abrão significava "pai de uma multidão" e era uma afirmação da promessa que Deus lhe havia feito de que teria muitos descendentes. Esta troca de nome foi também uma prova significativa de sua fé em Deus. Àquela época, Abraão estava com 99 anos e sua esposa estéril com 90 anos (11:30; 17:1- 4:17).
A VIDA DE ABRAÃOA história de Abrão começa em Gênesis 11, onde sua genealogia é lembrada (Gênesis 11:26-32). Terá, seu pai, recebeu o nome de um deus pagão adorado em Ur. Terá teve três filhos: Abrão, Naor e Harã.. Harã, o pai de Ló, morreu antes que a família saísse de Ur. Terá tomou Ló, Abrão e a mulher deste, Sarai, e tirou-os de Ur para irem para Canaã, mas eles se estabeleceram em Harã (11:31). O livro de Atos 7:2-4 afirma que Abrão ouviu o primeiro chamado de Deus enquanto ainda estava em Ur.
UM NOVO LARDepois da morte de Terá, Deus disse a Abrão, "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei". Esta ordem foi a base para a "aliança" de Deus com Abrão. Deus prometeu a Abrão fazê-lo fundador de uma nova nação naquela nova terra. (12:1-3). Abrão, confiando na promessa de Deus, partiu de Harã aos 74 anos. Entrando em Canaã, foi primeiro para Siquém, uma importante cidade de Canaã situada entre o Monte Gerizim e o Monte Eval. Próximo ao carvalho de Moré, um santuário de Canaã, Deus lhe apareceu (Gênesis 12:7) Abrão construiu um altar em Siquém, em seguida mudou-se para as vizinhanças de Betel onde novamente edificou um altar ao Senhor (12:8). Abrão não somente orava nesse altar, mas "invocava o nome do Senhor". Abrão fez uma proclamação, declarando a realidade de Deus nos centros de falsa adoração em Canaã. Mais tarde mudou-se para Hebrom, próximo aos carvalhos de Manre, onde novamente construiu um altar para adorar a Deus. ABRÃO SE DESANIMAApesar de sua obediência, Abrão ainda não havia recebido o filho prometido por Deus. Abrão providenciou que seu servo, Eliezer de Damasco, se tornasse seu hedeiro (Gênesis 15:2). De acordo com os costumes da época, um casal rico e sem filhos poderia adotar um herdeiro para receber sua herança. Quase sempre um escravo, o herdeiro seria responsável pelo sepultamento e luto de seus pais adotivos. Se um filho nascesse após a adoção de um escravo-herdeiro, o filho natural poderia tomar seu lugar. Deus respondeu a Abrão: "Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti, será o teu herdeiro" (15:4) Então Deus fez uma aliança com Abrão, prometendo-lhe um herdeiro cujos descendentes se multiplicariam numa grande nação por toda a terra de Canaã.
Novamente Abrão e Sarai tentaram trabalhar sua própria versão dos planos de Deus.Aos 86 anos ele teve um filho com Hagar, criada de Sarai. Essa criança, chamada Ismael, foi uma bênção, mas não era a que Deus prometera. Quando tinha 99 anos, Deus apareceu ao idoso Abrão e reafirmou sua promessa de um filho (Gênesis 17). Deus o instruiu a circuncidar seus descendentes como sinal de que eram povo de Deus (Gênesis 17: 9-14). Ele também trocou os nomes de Abrão e Sarai para Abraão e Sara (17: 5, 15). Abraão riu à idéia de gerar um filho na sua idade: "Então se prostrou Abraão, rosto em terra, e se riu, e disse consigo: A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos?" (17:17). O tempo de Deus certamente não coincidia com o calendário de Abraão, mas este continuou a obedecer e aguardar pelos planos Dele.
DEUS REAFIRMA SUA PROMESSAA destruição de duas cidades, Sodoma e Gomorra, forneceu o cenário para o próximo passo do plano de Deus para Abraão (Gênesis 18-19). O capítulo 18 começa com três indivíduos buscando se refugiar do calor do dia em seu caminho para essas duas cidades. Abraão ofereceu água para se refrescarem e uma refeição a esses misteriosos convidados, que não pareciam ser viajantes comuns. O Anjo do Senhor junto com outros dois anjos apareceu a Abraão (Gênesis 18: 1-2; 19:1). Alguns estudiosos acreditam que o Anjo do Senhor era o próprio Deus (Gênesis 18: 17, 33). Os anjos anunciaram que o filho prometido de Abraão estava próximo. Desta vez, foi Sara que riu ao ouvir a notícia. NASCE ISAQUE Enfim, quando Abraão tinha 100 anos e sua mulher 90, "o Senhor fez exatamente o que havia prometido" (Gênesis 21:1). O casal idoso não se podia conter de alegria pelo nascimento do filho prometido. Abraão e Sara riram de incredulidade nos dias da promessa, agora riam e se alegravam na sua riqueza. O bebê, nascido no tempo de Deus, foi chamado Isaque ("ele ri!"). Sara disse "Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso, vai rir-se juntamente comigo" (21:6). A FÉ DE ABRAÃO É TESTADAO riso sobre o nascimento de Isaque cessou. Em Gênesis 22. Deus ordenou a Abraão sacrificar seu filho Isaque. Depois de 25 anos esperando a promessa de Deus, pode-se imaginar o trauma de tão sofrido teste. Abraão pensou que esse teste significava que não haveria herdeiro e nem nação poderosa. Mas também pensou o que isso significaria se não obedecesse a Deus.
Abraão tomou seu filho e foram a um altar preparado para o sacrifício. Quando estava preparado para desferir o golpe, o anjo de Deus o advertiu chamando "Abraão!" A vida de Isaque foi poupada e Abraão de fato se tornaria "pai de uma grande nação".
Deus imaginou que Abraão desejava renunciar a se filho. Imaginou o quanto Abraão O amava e desejava obedecê-Lo. O anjo de Deus disse "Sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho" (Gênesis 22:12). Abraão viu um carneiro num arbusto próximo. O anjo explicou que haveria um sacrifício naquele dia, mas não seria Isaque o sacrificado. Deus providenciou o carneiro como substituto para Isaque. Abraão deu àquele lugar o nome "o Senhor proverá". Esta história apontava para a provisão de Deus dando o seu único Filho, Jesus Cristo, como sacrifício pelos pecados da humanidade.
Fonte: Ilumina

BÍBLIA

BÍBLIA
Formada por 66 livros contendo estórias, profecias e orientações para uma vida devotada, a Bíblia é a mensagem de Deus para o seu povo. De Moisés ao apóstolo Paulo, Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas. É ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas. É uma revelação especial de Deus. Explica como Ele é, como espera que nos comportemos e as conseqüências de aceitarmos ou rejeitarmos sua mensagem. É um dos livros mais traduzidos e lidos no mundo todo. Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem Jesus Cristo. Tem tocado milhares de corações com suas promessas de esperança. A Bíblia revela quem Deus é, o que Cristo fez por nós e como devemos viver para refletir sua maravilhosa obra em nós.
VELHO TESTAMENTO
Formado por 39 livros escritos originalmente em hebraico, é um relato histórico da obra de Deus na terra antes do nascimento de Jesus. Moisés, Isaías, Daniel e Davi estão entre os escritores que durante milhares de anos escreveram o Velho Testamento, que se divide em 3 partes principais: História, Poesia e Profecia.
OS LIVROS HISTÓRICOS
Começam com os 5 livros de Moisés, formando o Pentateuco. Eles contêm a história da criação do universo, Adão e Eva no Jardim do Édem, o grande Dilúvio, o êxodo dos israelitas da escravidão no Egito. O Pentateuco também contém as primeiras leis de Deus para seu povo. Elas foram dadas a Moisés nos Dez Mandamentos (Êxodo 20:1-17) e ensinavam os israelitas a honrarem a Deus em tudo que fizessem.
Depois que tomaram posse da terra que Deus os havia prometido, os israelitas se tornaram uma nação poderosa. Começando com a escolha de Saul como primeiro rei de Israel, os livros históricos contam os feitos do rei Davi, seu filho Salomão e os que os sucederam. Alguns reis, como Asa, seguiram as leis de Deus e foram abençoados. Outros, como Acabe,
Foram desobedientes e adoraram ídolos. Por causa disso, Deus disse que destruiria o reino de Israel, que seria conquistado e escravizado pelos impérios da Assíria e da Babilônia.
OS LIVROS POÉTICOS
No centro do Velho Testamento há 5 livros poéticos escritos principalmente pelos reis Davi e Salomão. Esses livros incluem canções de louvor a Deus (os Salmos), princípios de sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de amor entre uma noiva e um noivo (Cântico dos Cânticos). Neles encontramos maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós, seu poder sobre toda a criação e seu desejo do nosso respeito e temor.
OS LIVROS PROFÉTICOS Vêm depois dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis diferentes autores. Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas maiores. Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos livros são mais curtos. Esses livros falam do desapontamento de Deus porque Israel não seguiu suas ordens, relembram ao povo o amor incondicional de Deus por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria Israel para sempre.
O NOVO TESTAMENTO
Seus 27 livros escritos foram escritos em grego e num espaço de cerca de 50 anos. Sua mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à primitiva igreja cristã, mas também oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus. Pode ser dividido em 3 partes: Evangelhos, as Epístolas e Profecia.
OS EVANGELHOS
Os quatro primeiros livros do Novo Testamento são os Evangelhos, que contam a história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus. Eles também relembram os ensinamentos de Jesus para seus discípulos, como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao céu. Em seguida, vem o livro de Atos onde estão registrados os primórdios da igreja e a obra dos discípulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho.
AS EPíSTOLAS
Seguindo Atos vêm as epístolas ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram para encorajar os primeiros cristãos na sua caminhada com Jesus. As cartas nos proporcionam ricas diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária.
O LIVRO PROFÉTICO
O último livro do Novo Testamento é Apocalipse, um livro profético que detalha a próxima vinda de Cristo à terra.
A VERDADE E AUTORIDADE DA BíBLIA
Muitas pessoas afirmam que toda verdade é relativa e que não existe um Deus autoritário. Para elas, Cristianismo é uma questão de opinião ou preferência, pois não há um conjunto de crenças absolutamente verdadeiras.
Mas Deus nos deu o majestoso universo como lembrança da Sua autoridade e do desejo íntimo de nosso relacionamento com Ele.
A Bíblia é a "revelação especial" de Deus. Ela nos relembra nossa natureza pecadora e nossa responsabilidade diária para com Deus e seus mandamentos. Com a sua leitura aprendemos que Deus é todo-poderoso e tem autoridade ilimitada sobre todas as pessoas. Quando rejeitamos seus ensinamentos, estamos rejeitando a Deus e negando a autoridade que Ele tem sobre toda a Criação. Rejeitar a Deus não é fato novo. Os israelitas vagaram no deserto porque não creram que Deus os protegeria. O Rei Acabe erigiu ídolos a falsos deuses. Jonas se negou a ir para Nínive apesar da ordem de Deus. Quando ignoramos as promessas de bênçãos de Deus sobre nós, estamos deliberadamente desobedecendo a Sua pessoa e seguindo nossos próprios desejos e vontades. A Bíblia nos alerta da autoridade eterna de Deus sobre todas as pessoas.
Muitas dessas mesmas pessoas que negam a autoridade de Deus também dizem que a Bíblia não é verdadeira porque homens - propensos a erros - a escreveram. É certo que se os escritores bíblicos não eram pessoas perfeitas, a Bíblia é clara em afirmar que foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito. O apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é "inspirada por Deus (II Tímóteo 3:16) e Pedro explica que "nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (II Pedro 1:21). Isto inclui o Velho e o Novo Testamento. A Palavra de Deus é revestida de autoridade para que possamos conhecer a verdade.
Fonte. Ilumina

terça-feira, 23 de março de 2010

ARCA DA ALIANÇA

ARCA DA ALIANÇA
A arca da aliança era o móvel mais importante do tabernáculo do deserto. O tabernáculo era a tenda ou lugar de encontro entre Deus e o homem. O Senhor ordenou a Moisés que o construísse (Êxodo 25:10-22). A palavra para arca também pode ser "cofre" (II Reis 12:9-10) ou "caixão" (Gênesis 50:26). Não é a mesma palavra usada para a "arca" de Noé. A arca que Moisés encomendou a Bezalel era de madeira de acácia (Êxodo 31:1-5; Êxodo 37:1-9). A arca media aproximadamente 114x69x69cm. Era inteiramente recoberta por ouro. As varas deslizavam por seus dois pares de argolas para facilitar o transporte. Era usada como receptáculo das duas tábuas da aliança dadas a Moisés (Êxodo 25:16). As tábuas eram também chamadas o "testemunho". Por isso, era algumas vezes denominada a "arca do testemunho". Um pote de maná era colocado na arca. Maná era o alimento miraculoso provido por Deus (Êxodo 16:33). A arca também continha a vara de Arão que germinou (Números 17:10; Hebreus 9:4).
O propiciatório da arca era chamado o "santo lugar" ou "lugar de graça" (Êxodo 25:17). Era uma peça de ouro localizada no topo da arca, que tinha importância peculiar. Uma vez por ano o sumo-sacerdote fazia expiação de pecados pelo povo de Israel, quando espargia o santo lugar com o sangue de touros e de cabras (Levítico 16:2-16). O propiciatório era chamado "lugar" porque Deus era entronizado entre dois querubins (seres alados, Salmo 99:1). O Senhor estava entre os dois querubins quando falou a Moisés (Números 7:89).
Chamada simplesmente de arca (Êxodo 37:1; Números 3:31), outras vezes de "arca da aliança" (Números 4:5; Josué 4:16). Os israelitas eram dessa forma lembrados que a santidade da arca derivava da santa lei de Deus que ocupava seu interior. Esse nome também mostrava aos israelitas que precisavam seguir os mandamentos que Deus lhes dera na Sua "aliança".
Deus resgatou Israel da escravidão no Egito e prometeu ser o Onipresente Deus do Seu povo (Êxodo 6:6-7). Daí, ser conhecida como a "arca da aliança". Algumas vezes aquele nome se estendia para "a Arca da aliança de Deus" (I Crônicas 28:18).
Às vezes era chamada "a arca de Deus". Era um sinal claro de que o Deus invisível habitava no meio de Israel. Possuía "santidade" devastadora e freqüentemente mortal. O povo de Bete-Semes foi severamente punido porque não a tratou com o devido respeito (I Samuel 6:19). Um homem chamado Uzá foi morto pelo Senhor quando, querendo protegê-la de cair de cima de um carro de bois, tocou-a com sua mão. Era perigoso tocar a arca, pois era o símbolo da presença de Deus. Por este motivo ordenou que fosse colocada no lugar "Santo dos Santos". Deveria ser separada do resto do tabernáculo por uma pesada cortina (Êxodo 26:31-33); Hebreus 9:3-5). Nenhum pecador poderia ver a glória de Deus sobre a arca e permanecer vivo. (Levítico 16:2).
HISTÓRIA
Quando os israelitas se deslocaram do Monte Sinai para Canaã, a arca os acompanhou na viagem pelo deserto, com a finalidade de relembrá-los constantemente da santa presença de Deus. Os métodos de embalar e transportar os objetos sagrados foram cuidadosamente descritos (Números 4). O relacionamento de Deus com a arca era tão intenso que a arca parecia estar "viva". Era como se tivesse formato humano (Números 10:33-36).
A arca desempenhou claramente um importante papel durante a viagem no deserto. Um grupo de israelitas se rebelou e tentou invadir Canaã. Nem a arca nem Moisés foram com eles (Números 14:44). Como resultado, os rebeldes foram derrotados pelos inimigos. (Números 14:45). A arca teve um papel importante na travessia do Jordão (Josué 3:13-17, 4: 9-10), na conquista de Jericó (Josué 6:6-11) e na vida dos israelitas na sua nova terra. (Josué 8:33; Juízes 20:27). Não há nenhum cunho de uso supersticioso ou mágico na arca. Ao contrário, ela significava temor. Era o receptáculo do "testemunho" de Deus e a promessa da Sua presença.a
Fonte. Bíblia Ilumina

SALVAÇÃO

SALVAÇÃO

O tema central do evangelho de Cristo é a Salvação. A salvação é uma figura de linguagem de ampla aplicação que expressa a idéia de resgate da perdição e da miséria para um estado da segurança. O evangellho proclama que o mesmo Deus, que salvou Israel de Egito, Jonas da barriga do peixe, o salmista da morte, e os soldados de naufragar (Exodos 15:2; Jonas 2:9; Salmos 116:6; Atos 27:31), é o Deus que salva do pecado e das consequências do pecado para todo aquele que confiar em Cristo. Assim como estes livramentos foram feitos exclusivamente por Deus, e não são exemplos de pessoas salvando-se a si mesmas com a ajuda de Deus, assim é a salvação do pecado e da morte. “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus.” (Efésios 2:8). “A salvação vem de Deus, o SENHOR!” (Jonas 2:9).
Do que os crentes são salvos? São salvos da ira de Deus, do domínio do pecado, e do poder da morte (Romanos 1:18; 3:9; 5:21); de sua condição natural de ser dominado pelo mundo, pela carne, e pelo diabo (João 8:23-24; Romanos. 8:7-8; 1 João 5:19); dos medos que uma vida pecadora gera (Romanos 8:15; 2 Timóteo 1:7; Hebreus 2:14-15), e de muitos hábitos e vícios que fazem parte da vida (Efésios 4:17-24; 1 Ts. 4:3-8; Tito 2:11 –3:6).
Como os crentes são salvos destas coisas? Através de Cristo, e em Cristo. O Pai é tão interessado em exaltar o Filho como Ele é em resgatar o perdido (João 5:19-23; Filipenses. 2:9-11; Colossenses 1:15-18; Hebreus 1:4-14). É fato dizer que os eleitos foram escolhidos para Cristo, o Filho Amado, assim como Cristo foi escolhido para os eleitos amados (Mateus 3:17; 17:5; Colossenses 1:13; 3:12; 1 Pedro 1:20; 1 João 4:9-10).
Nossa salvação envolve primeiro, a morte de Cristo por nós, segundo, Cristo vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em Cristo, unidos com Ele em Sua morte e ressureição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo Espírito, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em Cristo (Efésios 1:4-6). Jesus foi designado antes da fundação do mundo para ser nosso representando carregando os nossos pecados sobre seus ombros (1 Pedro 1:18-20; cf. Mateus 1:21), e nós fomos escolhidos para ser efetivamente chamados, conforme a Sua imagem, e glorificado pelo poder do Espírito (Romanos 8:11, 29-30).
Os crentes são salvos do pecado e da morte, mas para que ele são salvos? Para viver eternamente o amor de Deus — Pai, Filho, e Espírito. A fonte de amor para com Deus vem da redenção do amor de Deus por nós, e a evidência deste amor para com Deus é amor ao próximo (1 João 4:19-21). A finalidade de Deus, agora e daqui por diante, é continuar expressando seu amor em Cristo conosco, e nosso objetivo deve ser continuar expressando nosso amor às três Pessoas de Deus, adorando-O e servindo-o em Cristo. Uma vida de amor e de adoração é a nossa esperança da glória, nossa salvação presente, e nossa felicidade para sempre. Este artigo foi extraído do Concise Theology: A Guide to Historic Christian Beliefs by J. I. Pac

Fonte. Bíblia Ilumina