quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A Biblia e os Extraterrestres

O professor Dr. Werner Gitt, diretor do "Instituto Nacional de Tecnologia Física" na Alemanha, escreveu o seguinte acerca do assunto:

Estamos sozinhos, ou existe vida em outros lugares do Universo? Os relatórios acerca de discos voadores e de encontros com extraterrestres, que há décadas já produziam inúmeras especulações, e que nos últimos tempos aumentaram em número, receberam combustível de uma ala séria: no início de agosto de 1996, pesquisadores da NASA anunciaram ter descoberto formas rudimentares de vida em um meteorito que supostamente procedia de Marte. Estas ligas orgânicas também poderiam ser bolinhas de lama petrificada, ressaltam. Uma prova de "vida", na verdade, não existia! Mas de qualquer forma a pedra de quase dois quilos, achada na Antártida, reaqueceu a febre marciana mundial: nos próximos anos, americanos, europeus, japoneses e russos planejam cerca de 20 projetos e pretendem enviar sondas até o planeta vizinho Marte, distante 78 milhões de quilômetros.

De modo geral, percebe-se que a crença em inteligência extraterrestre, que já tinha características quase religiosas, alcança uma nova dimensão.

A onda dos OVNIs vai aumentando

Se bem que após algum tempo as especulações sobre a "pedra de Marte" mostraram não ter fundamento, o entusiasmo pela busca de vida extraterrena prossegue. Existem diversas causas para o enorme "boom" dos relatos de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados). O professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, John E. Mack, chamou a atenção do mundo inteiro com sua coletânea de casos intitulada "Raptado por Extraterrestres". Há algum tempo, o cineasta britânico Ray Stilli trouxe a público um filme supostamente rodado em 1947 e mantido em sigilo desde então, mostrando a autópsia de um suposto extraterrestre. Ele teria caído com seu disco voador no Novo México em 1947, próximo à base aérea de Roswell. Na Brasil, o "Fantástico" mostrou partes do filme. Em outubro de 1995, no Congresso Mundial de OVNIs, em Düsseldorf (Alemanha), as imagens pouco nítidas foram uma das principais atrações. (...) Segundo uma pesquisa de opinião efetuada pelo Instituto Allensbach, na Alemanha 17% da população crê que existam OVNIs, 40% contam com vida em outros planetas e 31% crêem que estes seres sejam inteligentes.

Como os cristãos deveriam classificar os OVNIs? Que significado tem a existência de extraterrestres no espaço?

I. O que a ciência diz a respeito?

1. Nunca houve um contato com "extraterrestres"

No ano de 1900, a Academia Francesa de Ciências anunciou um prêmio de 100.000 Francos para quem fosse o primeiro a estabelecer contato com um mundo desconhecido. Marte foi excluído, pois naquela época havia certeza da existência de moradores no planeta vizinho. Mas nesse meio tempo sabe-se com certeza: nem nesse nem em outro planeta existe qualquer sinal de "pequenos homenzinhos verdes" ou de qualquer outro ser inteligente.

Mesmo que até agora não exista a menor prova científica da existência de vida extraterrena, muitos astrônomos – sob o impacto da quantidade enorme de estrelas – acham que a vida, como ela é concebida na terra, também teria de haver surgido em outros lugares. Os cientistas americanos do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence = Busca de Inteligência Extraterrestre) fizeram diversas tentativas para captar sinais do espaço. Tudo foi em vão – eles também não encontraram nenhuma prova de vida extraterrestre.

2. Vida no espaço só seria possível se...

Vida no espaço só seria possível em um planeta cuja superfície suprisse diversas condições. Ele deve ter a distância certa de seu sol para ser aquecido corretamente. Até aqui os astrônomos só acharam uma indicação de possível vida em um planeta em outro sistema solar. Ele orbita em torno da estrela Pégaso de nossa Via Láctea, distante 45 anos-luz de nós. Mas como ela está 20 vezes mais próxima de seu sol do que a terra, a vida lá seria impossível devido ao calor. Ainda é possível que existam planetas não descobertos entre os incontáveis sóis (um número formado por 1 mais 25 zeros). Mas é, no mínimo, improvável que eles atendam as condições que possibilitem a existência de vida. A simples existência de água ou gelo não é evidência clara da eventual existência de outras formas de vida, como foi publicado em muitos jornais, quando se dizia que na lua de Júpiter, chamada "Europa", eventualmente teria sido descoberto gelo.

3. Distâncias intransponíveis até outros planetas

Mesmo aceitando-se que exista vida em algum lugar do espaço, uma visita de extraterrestres à Terra, como as sugeridas pelos relatos de OVNIs, seria impossível na prática. O principal impecilho são as distâncias inimaginavelmente grandes e, com isso, o longo tempo de viagem que se faz necessário. Já a estrela mais próxima da terra, chamada Proxima Centauri, fica a uma distância de 4,3 anos-luz, ou seja, 40.680.000.000.000 quilômetros (40,7 trilhões). Os vôos do projeto Apolo levaram três dias para irem até a Lua, que fica a 384.000 quilômetros de distância. Com a mesma velocidade, seriam necessários 870.000 anos para se chegar a essa estrela vizinha.

Sondas espaciais não-tripuladas poderiam obviamente ser mais rápidas. Se existisse alguma força de impulsão que alcançasse um décimo da velocidade da luz, mesmo assim a viagem levaria 43 anos. Segundo os cálculos aproximados do físico nuclear sueco C.Miliekowsky, seriam necessárias quantidades enormes de energia para a propulsão. Elas equivaleriam à quantidade de energia elétrica consumida atualmente pelo mundo inteiro em um mês. Além disso, as pequenas partículas de poeira que flutuam no espaço representam um problema para as sondas espaciais, pois colidiriam com elas. Átomos de hidrogênio (100.000 por metro cúbico) são os mais freqüentes. E partículas de poeira de silicatos e gelo com 0,1 grama de peso (100.000 por quilômetro cúbico) já poderiam destruir o aparelho. Tudo isso torna uma viagem de eventuais extraterrestres até nós ou de nós até eles praticamente impossível.

II. A Bíblia

1. Em lugar nenhum a Bíblia fala de extraterrestres

Para os cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. A Bíblia ensina que a vida só é possível através de um ato criador. Mesmo que no espaço existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador não a tivesse criado. E se Deus o tivesse feito, e essas criaturas nos visitassem algum dia, então Deus não teria nos deixado ignorantes a respeito. Podemos deduzir isso de Isaías 34.16: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas [de Deus] falhará, nem uma nem outra faltará". Além disso, Deus nos informou acerca de detalhes muito exatos do futuro (por exemplo, acerca da volta de Jesus, detalhes acerca do fim deste mundo, como em Mateus 24 ou no livro de Apocalipse). Um dia o Universo será enrolado como um pergaminho envelhecido (Is 34.4; Ap 6.14). Com isso, se Deus tivesse criado seres viventes em outro lugar, Ele automaticamente destruiria a morada deles.

2. A finalidade das estrelas

Um outro raciocínio que leva à mesma conclusão: se conhecemos a finalidade das estrelas, temos em mãos a chave bíblica para respondermos as questãos concernentes aos assim chamados "extraterrestres". O "para quê" das estrelas é mencionado em diversas passagens bíblicas. O conhecido Salmo 19 trata do assunto, mas queremos salientar aqui o relato da criação. Gênesis 1.14-15 diz: "Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez."

As razões de sua existência são muito claras: devem luzir na terra, mostrar o tempo e ser portadoras de sinais. As estrelas são, portanto, orientadas e planejadas para a terra, ou, para ser mais exato, para as pessoas que vivem na terra. Diante desta distribuição de finalidades quando de sua criação, diante da seqüência da criação (no primeiro dia a terra e só no quarto dia os outros planetas) bem como do testemunho bíblico como um todo, pode-se chegar a uma única conclusão: não se pode contar com vida em outros planetas!

III. E os OVNIs?

Após a constatação feita acima, como devemos nos posicionar diante dos fenômenos de discos voadores e diante da euforia e da crença em seres extraterrestres? Li na revista alemã "Focus": "90% das notícias de OVNIs são consideradas disparates, mas um resto de dez por cento é suficiente para o surgimento de muitas especulações." E o sociólogo Gerald Eberlein chega à conclusão: "Pesquisas revelaram que pessoas que não têm vínculos com igrejas mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a ufologia é uma espécie de religião substituta." A Bíblia expressa a mesma constatação num ponto de vista ainda mais profundo, quando menciona causa e conseqüência: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).

A Bíblia o diz

Um pensamento complementar para elucidar o fenômeno dos discos voadores: a Bíblia dá uma descrição de todos os seres viventes. O Deus vivo se apresenta a nós como o Deus triúno no Pai, no Filho e no Espírito Santo. No céu existem os anjos, que também servem às pessoas sobre a terra. Eles trazem uma boa mensagem e dão a reconhecer quem os enviou (por ex., Lucas 2.6-16). Suas afirmações são precisas e verificáveis.

Uma mensagem diferente é a do diabo e dos demônios. Efésios 2.2 chama-o de "príncipe da potestade do ar". Seu raio de ação é sobre a terra. O diabo tem seu próprio repertório para seduzir este mundo, sob a forma de variadas práticas ocultas e de milhares de ritos religiosos. Será que não poderia ser que, por trás de todos os fenômenos não identificáveis se encontrassem as obras do enganador? Como os relatos de OVNIs mostram, tudo é muito nebuloso e não identificável. Pessoas que não conhecem a Cristo se deixam fascinar com facilidade por tudo quanto é fenômeno abstrato. Aos cristãos vale o aviso: "Vede que ninguém vos engane!" (Mt 24.4). (Norbert Lieth)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Cristianismo e

O Islamismo

1. Não há que esconder: quem lê a Bíblia e quem lê o Alcorão percebe, sem ilusões, que cada uma das duas religiões crê que o seu Livro encerra a verdadeira revelação e, portanto, só a sua religião está certa. Há o exclusivismo cristão, que afirma em Jesus Cristo: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14:6 e que Jesus Cristo é o único nome dado entre os homens pelo qual podemos ser salvos Actos 4:12; e há, do outro lado, a máxima que todo o crente muçulmano proclama sem ambiguidade: Não há outro deus senão Deus e Maomé é o Seu Profeta - acompanhando esta máxima o ensino que por “o Seu Profeta” se entende o último e portanto portador da mensagem suprema de salvação para quem crer e obedecer. O Islamismo afirma que Jesus foi um grande Profeta, mas não o Filho de Deus, e a sua mensagem foi realmente muito importante até que o Alcorão foi revelado.

2. Pode dizer-se que, ao nível da revelação escrita, o Cristianismo crê não ser necessário o Islamismo, pois tudo o que o homem precisa é reconhecer Cristo como Senhor e Salvador (o que implica cumprir a vontade de Deus revelada por Cristo); e o Islamismo diz que o Cristianismo está ultrapassado, pois Maomé veio trazer a última e definitiva palavra de salvação. O Islamismo é, nesta perspectiva, a reforma do Cristianismo e com mais razão do Judaísmo. Na verdade, ao nível dos textos chamados sagrados por cada uma das três religiões (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) elas excluem-se claramente: o Cristianismo vê em Jesus Cristo o mediador de uma Nova Aliança Hebreus 12:24, logo, substituindo a Antiga Aliança com Israel; e o Islamismo vê em Maomé o profeta que reforma o Cristianismo, ainda que encontremos no Alcorão palavras muito positivas sobre o Judaísmo e o Cristianismo:, como estas: Na verdade, os que crêem, os que praticam o Judaísmo, os cristãos e os sabeus – os que crêem em Deus e no último Dia e praticam o bem terão a recompensa junto do seu Senhor. Para eles não há temor (Alcorão 2:62 – Sabeus eram membros de uma corrente religiosa existente na Arábia dos dias de Maomé).

3. Falando apenas do Cristianismo e do Islamismo, parece ser muito difícil, ou mesmo impossível, se ficarmos pelos textos bíblicos ou alcorânicos, uma coexistência pacífica. Mas há aspectos a ter em conta para encontrarmos fundamentos para tal coexistência e mesmo cooperação, hoje urgentemente necessárias.

Convém sublinhar à partida que não há na Bíblia uma rejeição radical e indiferenciada das religiões que não tenham Iahweh como único Deus. No Antigo Testamento é evidente que há oposição renhida a religiões dos povos que rodeiam Israel ou com que Israel convive, mas esta oposição tem de ver com características específicas dessas religiões, como os sacrifícios humanos que praticavam, com a prostituição sagrada, com a idolatria. Os crentes israelitas proclamam enfaticamente no “Shema” que o Senhor Deus, Iahweh, é o único Deus Deuteronómio 6:4, e confessam que os deuses dos povos são deuses falsos, mas não encontramos mandamentos para combater, de modo indiferenciado, todas as religiões opostas a Iahweh. Fazendo do Antigo Testamento uma leitura cristã (Jesus Cristo é a chave hermenêutica da Bíblia), repudiamos todo o uso descrito nele da violência usando o nome de Deus, mas é importante assinalar que não há em toda a Bíblia, para o cristão, mandamento que permita qualquer forma de “compulsão na religião”, expressão que no Alcorão em português é dita assim: Não há constrangimento na religião Alcorão 2:256. Para os discípulos de Cristo há, é certo, a responsabilidade de difundir as Boas Novas por toda a terra Mateus 28:20, mas essa difusão é pela pregação Romanos 10:17. Os cristãos dos primeiros séculos não pegaram em armas para obrigar os povos a aceitarem o Evangelho e escolheram ser perseguidos e mortos a perseguirem e matar. As Cruzadas vieram muito mais tarde e no seio de uma Cristandade subvertida, com influências externas.

Se tem de haver um combate entre o Cristianismo e as outras religiões, esse combate deve ser pela palavra, pela pregação, pela escrita. Sem nunca esquecer que o cristão é chamado a fazer o bem, como Jesus Actos 10:38; Efésios 5:1.

3. Autores islâmicos têm sublinhado a sura acima citada (Alcorão 2:256) para repudiar a associação que muitas vezes se faz entre “jihad” e “guerra santa”, violenta. E nesse caso, serão eles os primeiros a declarar erradas as interpretações dos radicais fanáticos que espalham a morte em nome de Allah. Provavelmente, os dias que vivemos não são muito propícios aos que quiserem dar uma imagem mais fiel do Alcorão, mas os cristãos não devem confundir o Islamismo oficial com as interpretações abusivas de pessoas que alcançaram uma forma delirante de religião, nem deixar-se cair na lógica do “olho por olho, dente por dente” na reacção aos fundamentalistas. A coexistência entre cristãos e islâmicos é possível se os cristãos e os islâmicos não se olharem como inimigos a destruir mas como pessoas com ideias diferentes. Especialmente, importa reconhecer que o Cristianismo não pode esquecer que quem o quer guiar é o Espírito de Deus, cujo fruto é amor, alegria, paz, entre outros valores. Gálatas 5:22.

4. Os cristãos devem também estar atentos a valores veiculados pelo Islamismo. Num mundo em que as igrejas estão vazias e a fé cristã está quase ausente da vida quotidiana, é um desafio para o Ocidente verificar o interesse que os povos islâmicos dedicam à sua religião. Vemos, indubitavelmente, exageros lamentáveis entre muitos povos muçulmanos, mas temos de nos perguntar se a alternativa melhor é este desânimo e desencanto dos povos que se identificaram tradicionalmente com o Cristianismo. Por outro lado, não é difícil compreender que os povos islâmicos nos vejam como o mundo do Mal, se pensarmos na degradação de costumes que entre nós reina. A corrupção politica e económica alastra-se, a família está em derrocada, as drogas são responsáveis por mais de 70% da criminalidade, o sexo tornou-se um tema banal e conspurcado. A Europa, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a América Latina, honram-se da sua matriz cristã, mas cada vez é menor a influência da mensagem de Cristo nesses lugares. A oposição firme do Islamismo ao consumo de bebidas alcoólicas (que os estudiosos do Islão estendem a qualquer dependência) é mais um valor que o “ocidente cristão” deve ter presente para se não mostrar tão arrogante no seu progressismo.

5. Outro valor intrínseco do Islamismo é a sua simplicidade. Não tem sacerdotes nem tem um culto faustoso. Nesse aspecto parece-se bastante com o Protestantismo (aliás, já é antiga essa comparação do Islamismo com o Protestantismo, especialmente o Calvinismo). Essa simplicidade inclui, no Alcorão, uma rejeição vigorosa da idolatria, de que o Cristianismo adulterado das Igrejas não está eficazmente liberto, se entendermos ídolo, como o fez Garaudy, como tudo o que reduz o infinito ao finito. Nesta perspectiva, o Islamismo é uma interpelação às Igrejas – incluindo as Novas Igrejas, dos tele-evangelistas e outros que pregam a prosperidade e o sucesso, o dízimo e outras formas de tornar mais difícil a vida dos povos.

6. O Cristianismo e o Islamismo podem conviver e cooperar mutuamente se cada um deles se recusar a impor-se ao outro. Os cristãos têm de renunciar a classificar o Islamismo como uma falsa revelação, porque não têm eles próprios revelação para tal dito. A Bíblia diz: As coisas escondidas são do Senhor, as coisas reveladas são para nós e nossos filhos Deuteronómio 29:29. Não está, pois, revelado, para nós, o que é o Islamismo. Já vimos que o Alcorão tem palavras positivas sobre o Cristianismo. Encontramos nele também frases elogiosas sobre Jesus, sobre Maria, sobre os Apóstolos. É verdade que nem sempre o Islamismo mesmo oficial foi coerente com essas afirmações do Alcorão e subjugou mesmo pela espada os cristãos ou exigiu taxas especiais aos cristãos que vivessem em suas terras – e os cristãos vieram a pagar na mesma moeda, guerreando também e “convertendo” pela espada muçulmanos. Mas é urgente criar condições para a coexistência e o respeito mútuo. Os cristãos não têm de renunciar à evangelização. Têm apenas de santificar a Cristo nos seus corações e estar sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que neles há I Pedro 3:15.

7. Quando penso no que chamo acima “exclusivismo cristão” (Jesus é o único Salvador) e penso no dever de respeitar outras religiões, agrada-me fazer esta parábola: «Helena é uma mulher jovem e solteira que trabalha num escritório com três colegas homens, também solteiros. Um dia apaixona-se por um deles, que também a ama e casam-se. Agora que ama o seu marido deve odiar ou desprezar os outros dois? Não. Deve ser fiel ao marido mas pode manter amizade pelos outros.» Se a família que mora ao meu lado prefere Maomé a Cristo, terei de a odiar? Não - basta ser fiel a Cristo e dar razão da minha fé, com mansidão e temor.

Manuel Pedro Cardoso

Figueira da Foz, Outubro de 2006

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Lago de Fogo

O Lago de Fogo

A realidade mais chocante que constantemente temos de enfrentar é a morte. Passam da nossa presença parentes, amigos, vizinhos e colegas de serviço. Reis, presidentes e papas são atingidos junto com os pobres e desprezados deste mundo. Ninguém escapa. Estimativas nos dão conta de que mais de 50 milhões de pessoas partem para a eternidade num ano, ou seja, 90 por minuto; e a pergunta que o homem sempre faz é esta: DEPOIS DA MORTE, O QUE SERÁ?

Existe só um guia seguro para dar a resposta: é a Palavra de Deus. Neste livro divino, nos é revelado que há só dois destinos para a alma. O destino depende da decisão que o homem faz aqui na terra. Para aquele que crê no Senhor Jesus e que aceita a provisão divina para a salvação é um destino de gozo eterno junto com o Senhor (Mt 7:13-14; Lc 16:19-31; Jo 3:15-18; Jo 10:27-29; Ap 21:1-7); para aqueles, porém, que rejeitam esta provisão, o destino é o lago do fogo, castigo eterno e separação para sempre da face de Deus (Mt 7:13; Lc 16:19-31; Jo 3:18, 36; II Tess 1:9; Ap 20:10-15). A Bíblia nada sabe de "purgatório", onde se sofre por um tempo determinado antes de entrar no céu, e nem ainda de "limbus infantum" (limbo) para onde vão as crianças não aspergidas segundo os ritos de certa seita.

A escolha do homem é simples: o Céu, o lugar dos salvos, ou o lago do fogo, o lugar dos perdidos. O inferno é um lugar temporário onde as almas dos perdidos estão encarceradas até o juízo do Grande Trono Branco (Ap 20:11-15), quando a alma e o espírito serão ajuntados ao corpo e lançado no LAGO DE FOGO.

É difícil pensar num lugar tão amargoso como o lago do fogo, mas é nosso dever, pois realmente existe e como crentes temos o dever urgente de avisar o homem para "fugir da ira vindoura" (Mt 3:7). Devemos ter duas coisas bem entendidas quanto ao assunto do lago do fogo: A sua realidade e a sua necessidade.

I - A REALIDADE DO LAGO DO FOGO

Deus afirma esta verdade página após página de Sua Palavra. O Senhor Jesus Cristo fala da "fornalha acesa", onde haverá "choro e ranger de dentes" (Mt 13:42). Deixa bem destacado que este lugar é lugar de "castigo eterno" (Mt 25:46) - tão terrível é que, ali "não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga" (Is 66:24; Mc 9:43). Os apóstolos também afirmam a mesma coisa. Paulo fala de perdição (Fp 3:19) e a "penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder" (II Tess 1:9). Pedro e Judas da "negridão das trevas" que espera o fim duma vida sem Cristo (II Pe 2:17; Jd 13) e João termina esta revelação dolorosa falando da "segunda morte": "E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida; esse foi lançado para dentro do lago do fogo" (Ap 20:15).

Satanás, na sua sutileza, tem nos pintado um quadro mentiroso deste lugar - um lugar onde ele é rei e onde os demônios (de uniforme verde, sempre com chifres, cauda e forcado) comportam-se alegremente gozando dos sofrimentos das vítimas humanas. Longe disso! O lago do fogo não é o palácio de Satanás, mas sim sua prisão perpétua! É um lugar de sofrimento para ele e os seus anjos caídos, como também para os que morrem sem Cristo. O lago do fogo não é brincadeira, não é assunto de piada: "Horrível coisa é cair nas mão do Deus vivo" (Hb 10:31).

II - A NECESSIDADE DO LAGO DO FOGO

Pode ser que ao pensar nestes fatos, sentindo-nos um pouco revoltados, nos perguntemos: "Como é que um Deus de amor pode permitir que as Suas criaturas sofram assim para sempre?". Afora que tal pensamento não é muito lícito para uma criatura fazer sobre o seu Criador, devemos levar em consideração os seguintes fatores:

  • Que o lago do fogo não foi criado originalmente para o homem. Deus não quer que ninguém pereça (II Pd 3:9), e não tem "prazer na morte do perverso mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva" (Ez 33:11). O lago do fogo foi criado por Deus para o Diabo e seus anjos perversos (Mt 25:41; Ap 20:10). Assim podemos ver que o lago do fogo é uma manifestação do amor de Deus em não deixar Satanás tormentar e escravizar a humanidade para sempre;
  • Deus é um Deus de justiça. Se o homem resolve ficar resolutamente ao lado do grande inimigo de Deus, desprezando a salvação tão maravilhosa que Cristo providenciou a tão alto custo, para ser justo Deus deve mandar tal pessoa passar a eternidade junto com aquele cujo lado escolheu;
  • O lago do fogo é uma necessidade para punir o pecado. O lago do fogo é o grande acertador de contas. Quando pensamos em homens tais como Hitler, Stalin e outros, mesmo nos nossos dias, que eram responsáveis pelo derramamento do sangue de milhões de pessoas inocentes, o nosso próprio senso de justiça reclama que há de ter um castigo adequado para tais. Assim todo o mal há de ser retribuído - a não ser que a pessoa aceite a provisão que o Senhor fez quando carregou "ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (I Pd 2:24). Muitos males não são acertados aqui na terra - há muita injustiça e corrupção, mas esta situação não há de continuar para sempre: "A mim pertence a vingança, eu retribuirei diz o Senhor" (Rm 12:19).

Devemos notar que, mesmo dentro do lago do fogo, a justiça divina há de ser manifestada. Como no Céu haverá graus de recompensa, assim no lago do fogo haverá graus de castigo. Em Ap 20:12 lemos que os incrédulos serão julgados na base de suas obras. Lc 12:47-48 nos ensina que uns hão de receber "muitos açoites". Mt 11:21-24 confirma este pensamento: "para os habitantes de certas cidades haverá menos rigor no dia do juízo do que para os habitantes de outras".

Prezado amigo, como você é real em sua existência, assim também é o lago do fogo eterno, e que os pecadores não salvos serão lançados para dentro dele após o juízo final no Grande Trono Branco, e serão atormentados eternamente como nos adverte Ap 20:10, 15:

"O Diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos. ...E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo".

Caro amigo leitor, temos contemplado assunto dos mais solene de que se possa imaginar, pois se trata de algo referente ao teu destino eterno. Permita-me te perguntar: você não deseja agora ter a certeza e a segurança da salvação eterna? Se tua resposta for sim, te convido a neste momento a reconhecer e arrepender dos teus pecados, confessando-os a Deus, e clame por salvação agora, antes que seja muito tarde, fazendo uma simples oração à semelhança desta: "Senhor, sou perdido pecador, não quero ser lançado nos tormentos eternos, quero a tua salvação, perdoa os meus pecados e salva-me agora".

Foi exatamente por nossa causa que o Filho de Deus foi enviado. Ele veio para a nossa salvação, e na dura cruz do Calvário Ele deu sua vida. VOCÊ PODERÁ HOJE SER SALVO E EVITAR O JUÍZO FINAL E A CONDENAÇÃO AO LAGO DO FOGO ETERNO, CRENDO NO SENHOR JESUS; ISTO SIGNIFICA, CONFIANDO SOMENTE NELE PARA A VIDA ETERNA. Lembre-se que se você deixar passar a oportunidade que é agora, amanhã poderá ser muito tarde e poderás acordar nas chamas do inferno.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).

http://www.verdade-viva.net

Os Nomes de Deus

Os Nomes de Deus

Antes de nos empenharmos na escolha de um nome para o filho que acaba de chegar, simplesmente por achá-lo bonito, ou por uma vaidade infundada, deveríamos nos perguntar: “Este nome 'poderá' honrar o Nome de Deus, Daquele que está dando a vida a esta criança?! Vale ressaltar que existem pessoas (inúmeras) que não são dignas sequer do nome que têm. O que desejamos com o levantamento abaixo listado é focalizar o nome quando atribuído a Deus e aprender sobre a importância deles para o nosso entendimento espiritual. Desejamos que pelos seus significados possamos compreender um pouco da grandeza do nosso Deus.

O nome, por uma questão lógica, “deveria” expressar a personalidade da pessoa que o detém, algo como um título, pois o significado do nome (se houver) “poderá” ser o reflexo do seu caráter, em particular (I Sm 25:25 e Mt 1:21). Em se tratando do “sobrenome”, este não era comumente usado nos tempos antigos, fato facilmente constatado nas Escrituras, que é o objeto do nosso foco. Nomes como “Abraão”, “Jacó”, “Ruth” seguiam o costume daqueles tempos, de se fazer acrescentar algo que o distinguisse dos demais, a exemplo de José, um nome muito comum nos dias do Senhor Jesus, que profeticamente ficou conhecido como “Jesus de Nazaré” (Mt 2:23 e Lc 4:16), aludindo ao local onde fora criado; Paulo, antes da sua conversão, era conhecido como “Saulo de Tarso”; o primeiro homem criado por Deus, Adão, expressava o que era pelo significado do seu nome: “da terra, ou tirado da terra vermelha”, indicando a sua origem.

No livro do Apocalipse temos o seguinte verso:

“e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Ap 2:17)

São palavras que refletem a importância do nome para alguém que deseja honrar a Deus. Vejamos uma coletânea de nomes atribuídos a Deus dentro do contexto histórico das Escrituras.

NOMES GENÉRICOS

Segundo os dicionários, genérico é tudo aquilo que é tratado de forma generalizada, não sendo peculiar ou específico a uma única coisa. Tais nomes podem ser usados tanto pelo Deus verdadeiro, como por falsos deuses, englobando ambos os gêneros, ou seja, masculino ou feminino. Dentro das Escrituras, temos:

  • Elohim (plural) e Eloah (singular): Fala de Deus tendo o Seu poder criativo e onipotência de forma intrínseca.

É o primeiro nome que surge nas Escrituras:

“No princípio criou Deus (Elohim) os céus e a terra” (Gn 1:1)

Elohim é citado 2498 vezes e Eloah é citado 57 vezes. Desse total apenas 245 não se refere ao verdadeiro Deus de Israel. Esse substantivo vem do verbo hebraico Aláh (Alá, nome típico entre os Muçulmanos), significando “ser adorado, temido e reverenciado, ser excelente”.

  • El : Deus, como “Aquele que vai adiante ou inicia as coisas”.

Este nome é apresentado apenas no singular e num total de 250 vezes, sendo muitíssimo conhecido pelos povos de língua Semita. Pode ser usado como “deus” para divindades falsas, como também “Deus” para o verdadeiro Deus de Israel. Poucas vezes foi usado para significar “o poderoso”, mas apenas para homens e anjos. Normalmente aparece sozinho, mas foi combinado formando termos compostos com o sentido de deidade, ofício, natureza ou atributos do Deus verdadeiro.

  • El-Berit : Deus que faz pacto ou aliança (Gn 31:13, 35:1-3);
  • El-Elyon : Deus que faz pacto ou aliança (Gn 31:13, 35:1-3).

Elyon é um adjetivo que deriva do verbo hebraico Aláh sendo usado para coisas. Seu significado é: “subir, mais alto, mais elevado, superior”. É utilizado para referir-se a Deus e ganha o significado de “o excelente, o alto, o Deus glorioso”.

  • El-Ne‘eman : Deus de Graça e Misericórdia (Dt 7:9);
  • El-Nosse : Deus de Compaixão (Sl 99:8);
  • El-Olan : Deus Eterno, da Eternidade (Gn 21:33);
  • El-Qana : Deus Zeloso (Ex 20:5; 34:14);
  • El-Ro‘i : Deus da Vista (Gn 16:13);
  • El-Sale‘i : Deus é Minha Rocha, o Meu Refúgio (Sl 42:9-10).

NOMES ESPECÍFICOS

Totalmente contrário aos genéricos, os nomes específicos de Deus são utilizados nas Escrituras para o único Deus verdadeiro, jamais sendo utilizados para outras divindades.

  • Shadday : Todo-Poderoso

Tanto pode aparecer sozinho (Gn 49:24 - Em Jó é citado 31 vezes), como utilizando “El” para obter a forma composta El-Shadday que tem o significado de “Deus Todo-Poderoso” (Gn 17:7; 28:3; 35:11; 43:14; 48:3; Ex 6:3 e Ez 10:5). Encontramos na Vulgata Latina sua tradução por Omnipotens, e na Septuaginta como Pantokrator.

  • Adonay : Senhor

Passaram a utilizar Adonay em serviços religiosos e há’Shem para conversas informais devido à Lei explícita:

“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão” (Ex 20:7) e, “E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto; toda a congregação certamente o apedrejará. Tanto o estrangeiro como o natural, que blasfemar o nome do Senhor, será morto” (Lv 24:16).

Nunca o tetragrama YHWH.

  • YHWH : Senhor

Muitos textos são publicados seguindo um “ciclo vicioso de cópia” sem a preocupação básica de resguardar qual seja realmente a forma correta de se escrever o nome de Deus. A única forma de “determinar” prende-se necessariamente aos manuscritos e a versões fidedignas aos textos originais. Quanto à pronúncia correta, não há como determinar como os judeus pronunciavam. Na verdade, tornou-se um nome impronunciável pelos hebreus desde o período intertestamentário, pois, conforme ordem divina proibia-se tomar o nome do Senhor (YHWH) em vão. Assim temiam, e ainda temem pronunciar o tetragrama. Em seu lugar, substituem-no por Adonai (Senhor) ou “O Nome” ou “há’Shem" em suas conversas informais usando o idioma hebraico.

O “Tetragrama Sagrado" é escrito apenas por quatro consoantes: yod, he, vav, he (o alfabeto hebraico não possuía vogal). YHWH é citado 5321 vezes, sendo dos textos mais antigos a origem dos livros do Velho Testamento. Muitos cristãos fazem uso da pronúncia JEHOVAH (Jeová) para o tetragrama YHWH. Não podemos dizer que o nome Jeová seja a forma incorreta ou correta de pronúncia, mas é a mais aceitável. Os mais “catedráticos” consideram como forma correta pronunciar YAHWEH (Iavé - Javé) ou então YAHWO (Iavô).

NOMES COMPOSTOS

Utilizados para revelar aspectos a mais do caráter de Deus; mais alguns adjetivos de Deus.

  • YHWH Elohim : Criador de todas as coisas;
  • YHWH Jireh : O Senhor proverá – Deus proverá

Foi o que disse Abraão a Isaque sendo interrogado por ele quanto ao cordeiro para ser sacrificado:

“Respondeu Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois iam caminhando juntos” (Gn 22:8).

Também foi o nome que deu Abraão após a providência do Senhor para aquele sacrifício, não tendo ele que sacrificar Isaque, seu filho:

“Pelo que chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré; donde se diz até o dia de hoje: No monte do Senhor se proverá”. (Gn 22:14)

E tal como aconteceu com Abraão, também Deus proveu para nós, pecadores, um Cordeiro, Jesus! (Jo 1:29).

  • YHWH Rafa : O Senhor Que Te Sara (Ex 15-26);
  • YHWH Nissi : O Senhor é a Minha Bandeira. Moisés assim chamou o altar que edificou (Ex 17:15);
  • YHWH Shalom : O Senhor é Paz (Jz 6:24).

Hoje pregamos ao mundo a Paz que é o Senhor; a Paz que só o Senhor pode trazer aos corações aflitos. Foi o nome dado por Gideão ao altar que edificou.

  • YHWH Raah : O Senhor é o Meu Pastor (Sl 23:1).

Acredito que não haja quem não conheça essa passagem nas Escrituras. Mas, para podermos clarear nossa mente vamos ao Salmo escrito por Davi “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”.

E como é bom saber que o nosso Pastor é o Senhor; Quão bom é saber que à frente das nossas veredas segue o Senhor tirando os espinhos, e, melhor ainda; quão bom é saber que as veredas eternas prometidas pelo Senhor são maravilhosas.

  • YHWH Tsidikenu : Senhor Justiça Nossa (Jr 23:6).

Jeremias profetizando a respeito de Judá disse: “Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome de que será chamado: O Senhor Justiça Nossa”.

  • YHWH Sabaoth : O Senhor dos Exércitos (Sl 24:10).

Todo exército tem um General; ele cuida, ele dá ordens, ele vai adiante dos seus soldados, e nós temos ao Senhor dos Exércitos que comando miríades de anjos celestiais que estão sempre ao redor e à disposição daqueles que O buscam.

  • YHWH Shammah : O Senhor Está Ali (Ez 48:35).

A divisão das tribos. “Dezoito mil côvados terá ao redor; e o nome da cidade desde aquele dia será Jeová- Shammah”.

NOVO TESTAMENTO

A Septuaginta foi a primeira tradução Bíblica hebraica para o grego, isso porque havia uma clima de desacordo entre os Judeus e os gregos. Os Judeus sempre foram monoteístas, mas os gregos existiam vários deuses. O Panteão grego, que, etimologicamente, deriva de pan (todo) e theos (deus), literalmente significando o templo dedicado a todos os deuses. Aristóteles, o filósofo, para demonstra a fragilidade da religião grega, afirmou: "O homem fez os deuses à sua semelhança e lhes deu seus costumes".

É devido a Septuaginta que notamos a demonstração de zelo pela sua religião, e, é por meio dela que descobrimos os equivalentes gregos dos nomes usados para Deus no Antigo Testamento, como El, Elohim, Eluon e YAWH.

  • Theos : Deus

O nome mais comum utilizado no Novo Testamento é Theos. Assim como as palavras hebraicas El, Elohim, Eloah no Antigo Testamento, Theos no Novo Testamento pode significar "Deus" ou "deuses".

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus (Theos), e o Verbo era Deus (Theos)" (Jo 1:1).

  • Kurios : Senhor

Podemos notar que no Novo Testamento a tradução na Septuaginta de ambas as palavras Adonai e do nome impronunciável YHWH foi pela palavra grega Kurios (Kuriov), que significa "Senhor". Kurios/Adonai traz a idéia básica da soberania de Deus, da suprema posição do Criador, em todo o Universo que criou. E mais, tanto o Pai (Deus) como o Filho (Jesus) são chamados pelo termo grego Kurios.

"E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos" (Ap 11:15).

"... e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor (Kurios) para glória de Deus Pai (Pater)" (Fp 2:11).

"Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! (Kurios) senão pelo Espírito Santo" (I Cor 12:3).

  • Pater : Pai

"Portanto, orai vós deste modo: Pai (Pater) nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mt 6:9).

O Cristão fala de muitos privilégios, mas acredito que o maior deles seria chamar ao nosso grandioso Deus de Pai, o "Pai Celestial". Sabe por quê? Os judeus afirmam que Deus jamais teve um filho, portanto não reconhece Cristo como o Unigênito de Deus. O islamismo rejeita a idéia de Deus ser Pai. A grande diferença entre as três grandes religiões monoteístas, que torna um privilégio único, é que somente nós os cristãos, ou seja, o cristianismo é que mantém um relacionamento de Pai para filho com seu Deus.

Algumas Particularidades Bíblicas

O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua). "Josué", que significa "Iavé é salvação", era chamado de Oshea ben Num, que significa "Oséias filho de Num", podemos comprovar pela Palavra de Deus "Da tribo de Efraim, Oséias, filho de Num" (Nm 13:8).

A Septuaginta (tradução grega do Velho Testamento) usou o nome Iesus para Yehoshua; Portanto Iesus é a forma grega do nome Yehoshua.

Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por Yeshua. "E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria" (Ne 8:17).

Josué era chamado Yeshua ben Num. Yeshua é o nome hebraico para Jesus, até os dias de hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico.

Sabemos que nome não se deve traduzir, mas sim transliterar conforme a natureza de cada língua. Por exemplo: Os nomes de Eva, David e outros que em nosso idioma levam a letra "v" em hebraico o "v" é substituído por "u", aparecendo nos textos como Eua e Dauid. A letra beta "b", na antiguidade, No grego moderno é "v". Hoje se escreve Dabid, para David, e Eba para Eva.

Ainda assim, existem nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não em sua maioria. Por exemplo, o nome João, é Yohanan ou Yehohanan (decomposição Yeh, Yo, Yaho, contração de Yahweh, Javé (Deus) e Hanan (compadecer-se), tendo o sentido de Deus teve misericórdia, Deus se compadeceu na língua hebraica; Ioannes em grego; John em Inglês; Jean em francês; Giovani em italiano, Juan em espanhol, Johannes em alemão, e assim por diante, isso ocorre com vários nomes.

Há nomes que mudam substancialmente de um idioma para outro. Lázaro em grego é Eleazar em hebraico. Elizabete é a forma hebraica do nome Isabel. O argumento, portanto, de que o nome deve ser preservado na forma original, em todas as línguas, é contraditório não havendo assim muito apoio bíblico.

José Silva [ Fontes Diversas: Bíblias de Estudo e Web ]

Arcanjo

Arcanjo

Dentro do contexto da Bíblia Sagrada, que, sem sombra de dúvida, é a fonte de informações mais segura e confiável sobre angelologia, encontramos uma série de declarações que, comparadas e confrontadas, nos levam a pensar que o Arcanjo Miguel é o próprio Cristo.

Apocalipse 12:7 declara que "houve guerra no Céu" e que "Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão".

Daniel 8:25 diz que "por sua astúcia nos seus empreendimentos fará prosperar o engano...; levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes...". Na versão parafraseada da Bíblia na Linguagem de Hoje, diz que "ele desafiará a Deus, o Rei dos reis..." E segundo Apocalipse 19:16, Jesus Cristo é o Rei dos reis.

Daniel 12:1 enfatiza que "nesse tempo se levantará Miguel, o grande Príncipe..."

Daniel 9:25 refere-se ao Ungido como sendo o Príncipe, nestas palavras:

"... desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe...". E no versículo 26, fala que o Ungido, ou o Príncipe do versículo 25, será morto.

"Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará..." (Daniel 9:26)

Quem é este Ungido? A resposta está em Lucas 4:17 e 18, onde Jesus, referindo-Se à profecia de Isaías 61:1 e 2, fala de Si mesmo nestas palavras: "O Espírito Santo está em Mim, pelo que Me ungiu..."

O Espírito do Senhor Jeová está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-Me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes. (Isaías 61:1 e 2)

E foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração. (Lucas 4:17 e 18)

Atos 10:38 e 39 declara, de maneira mais direta, quem é este Ungido, com as seguintes palavras:

Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele. E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-O num madeiro.

Atos 4:26 diz que "levantaram-se os reis da Terra e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o Seu Ungido..." - Aqui não se trata de qualquer ungido, mas do Ungido, o Messias.

Atos 5:30 e 31 acrescenta que "o Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes... Deus, porém, com a Sua destra o exaltou a Príncipe e Salvador..."

Quem poderia ser, pois, Miguel de Apocalipse 12:7; Miguel, vosso Príncipe, de Daniel 12:11; Miguel, o grande Príncipe, de Daniel 9:25?

Porventura a resposta não estaria em Apocalipse 1:5, onde está escrito:

"E de Jesus Cristo, que é a Testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos, e o Príncipe dos reis da Terra...?" - (Versão Trinitariana, Edição Revista e Reformulada segundo o original Hebraico e Grego).

Corroboram esta versão também as versões da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, a New York: American Bible Society e Holy Bible, Translated From The Latim Vulgate, Bélgica.

Fonte: Wilson Sarli, Anjos Exércitos Invisíveis de Luz e Poder, 2.ª ed., 2000, pág. 339.

Quem é o Arcanjo Miguel mencionado em Judas 9? Muita especulação surgiu através dos tempos, nas tradições judaicas e cristã, sobre a natureza e obra dos anjos, bem como sobre a identificação do Arcanjo Miguel. Na literatura pseudo-epígrafa, por exemplo, Miguel é apresentado como um dos sete anjos celestiais (I Enoque 20:1 a 7; 81:15; 90:21 e 22; Tobias 12:15), e um dos quatro que se encontram mais próximos do trono de Deus (I Enoque 9:1; 40:1 a 10; 54:6; 71:8, 9 e 13). Essas tradições extrabíblicas têm sido usadas por muitos comentaristas contemporâneos para alegar que Miguel é apenas um anjo, criado por Deus, que exerce a função de principal líder das hostes angélicas.

Nas Escrituras, Miguel, cujo nome significa "Quem é como Deus?", é descrito como:

"Arcanjo" (Judas 9)

o líder das hostes angélicas no conflito com Satanás e os seus anjos maus (Apocalipse 12:7)

"um dos primeiros príncipes" (Daniel 10:13)

"vosso Príncipe" (Daniel 10:21)

"o grande Príncipe", o defensor dos filhos do teu povo" (Daniel 12:1)

Uma análise detida dessas expressões, dentro do contexto bíblico, deixa claro que Miguel é apresentado no texto sagrado como um Ser divino, cujas características refletem a glória messiânica do Antigo Testamento.

Miguel é apresentado em Judas 9 como o "Arcanjo" que, na disputa "a respeito do corpo de Moisés" (Deuteronômio 34:5 e 6), enfrentou o diabo com as palavras: "O Senhor te repreenda!" Essa alusão identifica Miguel como o "Arcanjo do Senhor" que, na contenda sobre o "sumo sacerdote Josué", disse igualmente ao diabo:

E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.

Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?

Ora, Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do Anjo. (Zacarias 3:1 a 3)

É interessante notarmos que, tanto em Zacarias 3 como em Gênesis 22:11 a 18, Juízes 6:11 a 24, Juízes 13; e Atos 7:30 a 40, o Anjo do Senhor é identificado como sendo o próprio Senhor!

Em Apocalipse 12:7, Miguel e Satanás são apresentados em direto antagonismo, num conflito cósmico que se originou no Céu, e que se estende ao longo da história humana (Apocalipse 12; Apocalipse 20). O Novo Testamento esclarece que esse conflito polarizou-se entre Cristo e Seus seguidores e Satanás e seus adeptos. Ver:

Mateus 4:1 a 11
João 12:31 e 32
Colossenses 1:9 e 16

Efésios 6:10 a 20
João 14:30

Já em Daniel 10:13 e 21; Daniel 12:1, Miguel é chamado de "Príncipe" e "o grande Príncipe". Em todo o restante das Escrituras, quando não aplicado a seres humanos, o título "príncipe" é usado exclusivamente para Cristo ou para Satanás, mas nunca para qualquer outro ser angelical.

Josué 5:14 e 15
Isaías 9:6
Daniel 8:11 e 25
Daniel 9:25

Atos 5:31
João 12:31
João 14:30; 16:11
Efésios 2:12


Em Josué 5:14 e 15, o Senhor Se apresentou a Josué como "Príncipe do exército do Senhor", aceitando adoração, o que seria uma blasfêmia se esse Príncipe fosse apenas um anjo (ver Mateus 4:10; Apocalipse 22:8 e 9), e ordenando que Josué tirasse as suas sandálias porque o lugar se tornara santo (comparar com Êxodo 3:4 a 6; Atos 7:30 a 33). No próprio livro de Daniel, Cristo é chamado também de "Príncipe do exército" (Daniel 8:11) e "Príncipe dos príncipes" (Daniel 8:25).

Uma das características básicas do conteúdo profético do livro de Daniel é a "repetição para ampliação". Cada uma das quatro grandes seções proféticas do livro emprega símbolos diferentes para descrever a mesma seqüência profética, culminando sempre com a manifestação gloriosa de Cristo para a implantação do Seu reino eterno. Essa manifestação de Cristo é simbolizada em Daniel 2, pela pedra cortada sem auxílio de mãos (versos 34 e 35; 44 e 45; comparar com Atos 4:11; Efésios 2:20; I Pedro 2:4 e 8); em Daniel 7:13, pelo aparecimento do Filho do homem (comparar com Apocalipse 19:11 a 21).

E, finalmente, em Daniel 12:1, pela vinda de "Miguel, o grande Príncipe, defensor dos filhos do teu povo" (comparar com Salmo 91). Alegar que Miguel seja um simples anjo significa quebrar o paralelismo estrutural do livro. Fundamentados nas semelhanças que a Bíblia apresenta entre as características da missão do Arcanjo Miguel com as de Cristo, podemos concordar como outros comentaristas, como João Calvino e Matthew Henry, que identificam Miguel como Cristo e não um simples anjo (ou um ser criado).

Fonte: www.jupiter.com/iasd

Vanderlei Ricken
EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIA ONLINE



SERAFINS

Nome de entes celestiais que estavam à roda do trono de Deus, na visão de Isaías. Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”, Is 6. 2,3.

Tendo o profeta confessado ser homem de lábios impuros, um dos serafins voou para ele levando na mão uma brasa viva, que havia tomado do altar com uma tenaz, e tocou com ela a boca do profeta dizendo: “Eis aqui tocou esta brasa os teus lábios, e será tirada a tua iniqüidade, e lavado será o seu pecado”.A Escritura nada mais diz a respeito de serafins, senão o que se contém nesta passagem. Quem eram eles? Os serafins eram uma ordem superior de anjos, segundo o entendimento dos judeus.

Querubim

Querubim

Querubins (plural de querubim) são seres angelicais espirituais do reino celestial.

Eles são sempre associados com a santidade de Deus. Quando Adão pecou, Deus colocou querubins na entrada do Jardim do Éden para guardar o caminho para a Árvore da Vida.

- Eles representam o governo justo de Deus, e são os executores da justiça de Deus.

Gen 3:22-24 .."Então disse o SENHOR Deus: ..Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente; o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim .do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida."

A sua representação no tecido, ao redor e acima do Santo dos Santos, salienta a justiça de Deus, e aqueles que O servem em perfeita santidade.

- Ezequiel dá uma descrição dos querubins em sua visão:

Ez 1:4-14 " Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo. E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas. E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de bronze polido. E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente. E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro. Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles. E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam. E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos; E os seres viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um clarão de relâmpago."

Ez 10:1 " DEPOIS olhei, e eis que no firmamento, que estava por cima da cabeça dos querubins, apareceu sobre eles uma como pedra de safira, semelhante a forma de um trono."

- João em Apocalipse também relata uma visão dos querubins:

Ap 4:6-8 " E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás. E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. "


Os dois querubins

Ex 25:18-20 " Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim na extremidade de uma parte, e o outro querubim na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório, fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; as faces deles uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório."

- Eles representam o juízo de Deus.

- A sua posição indica o juízo de Deus sobre Israel estava desviado por causa do sangue aspergido no propiciatório.

- Os querubins são revelados por Ezequiel no capítulo 1:5-10 como 4 seres viventes, cada um tendo 4 diferentes faces, a face de um homem, leão, boi, e águia.

Homem- Esta face fala da mente, razão, afeições,e todas as coisas que envolvem a natureza humana.

Leão- O leão sempre foi reconhecido como forte, feroz, e majestoso. Ele é o rei dos animais.

Pv 30:30 "O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada;"

Pv 20:2 " Como o rugido do leão é o terror do rei; o que o provoca à ira peca contra a sua própria alma."

Boi- O boi é reconhecido como um animal que trabalha pacientemente para seu dono. Ele é forte, podendo carregar um urso, e conhece o seu dono.

Pv 14:4 " Não havendo bois o estábulo fica limpo, mas pela força do boi há abundância de colheita."

Sl 144:14 " Para que os nossos bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas, nem gritos nas nossas ruas."

Is 1:3 " O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. "

Águia - Como um anjo, este pássaro voa acima das tempestades, enquanto abaixo delas existem tristezas, perigos, e angústias. Um pássaro ligeiro e poderoso, elegante, incansável.

Pv 30:18-19 "Estas três coisas me maravilham; e quatro há que não conheço: O caminho da águia no ar; o caminho da cobra na penha; o caminho do navio no meio do mar; e o caminho do homem com uma virgem."

Is 40:31 "Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão."

Sl 103:5 " Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia."

Ex 19:4 " Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim;"

Ez 17:3 " E disse: Assim diz o Senhor DEUS: Uma grande águia, de grandes asas, de plumagem comprida, e cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro."

Os 8:1 " PÕE a trombeta à tua boca. Ele virá como a águia contra a casa do SENHOR, porque transgrediram a minha aliança, e se rebelaram contra a minha lei."